O Ministério da Saúde está investigando a primeira morte suspeita por Febre Oropouche em Santa Catarina. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) comunicou que ainda não há detalhes sobre a cidade onde ocorreu o óbito ou quando os resultados dos exames serão divulgados. Esta situação tem gerado apreensão e reforçado a necessidade de medidas de prevenção e controle da doença.
Até o momento, dois casos da doença foram confirmados em Tijucas, no Vale do Rio Tijucas, tornando o município o único com confirmações oficiais até agora. Em Brusque, outros sete casos foram registrados, aumentando a preocupação na região.
No estado de Santa Catarina, foram confirmados 141 casos de Febre Oropouche até o dia 16 de julho. Luiz Alves, no Vale do Itajaí, apresenta o maior número de diagnósticos, com 65 casos confirmados.
A Febre Oropouche é causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim. Os sintomas, que são semelhantes aos da dengue e chikungunya, incluem dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Em cerca de 60% dos pacientes, manifestações como febre e dor de cabeça podem persistir por até duas semanas. Não há tratamento específico para a Febre Oropouche; a prevenção é feita através da proteção contra os mosquitos transmissores.
A DIVE/SC recomenda que os pacientes permaneçam em repouso e sejam acompanhados pela rede municipal de saúde. A situação atual sublinha a importância de medidas eficazes de prevenção e controle para evitar a disseminação da doença no estado.
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