Após os recordes de calor em 2023 ocasionados pelo fenômeno El Niño, o planeta está prestes a enfrentar um período de resfriamento com o retorno da La Niña. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as temperaturas globais devem declinar com a chegada desse fenômeno climático. No entanto, meteorologistas alertam que os impactos do resfriamento podem ser menos intensos devido às contínuas emissões de gases de efeito estufa, que têm elevado a temperatura global em menos de 1.2°C.
O meteorologista Piter Scheuer explica que a La Niña influenciará o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial e deverá trazer um clima mais seco, agravando a estiagem no Sul do Brasil. "O fenômeno começa a ser sentido no início do mês de junho, principalmente no Oeste catarinense. O ano de 2024 tende a ter temperaturas mais frias", afirma Scheuer. Ele também destaca que, apesar do resfriamento, o inverno deve se manter dentro da normalidade que a população catarinense está acostumada.
A partir de 2025, a influência da La Niña deverá ser mais significativa, afetando o clima durante todo o ano e resultando em um inverno mais rígido, conforme prevê Scheuer.
Os especialistas continuam monitorando as condições climáticas e enfatizam a necessidade de políticas eficazes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que podem mitigar os efeitos do aquecimento global e, consequentemente, influenciar os fenômenos naturais como El Niño e La Niña. A população deve se preparar para possíveis mudanças climáticas e adaptar suas atividades conforme as novas condições meteorológicas previstas.
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