O caso do menino Leonardo, que veio a óbito no Hospital de Canelinha na última semana, continua gerando controvérsias. Em uma nota de esclarecimento emitida pela Fundação Hospitalar Municipal de Canelinha (FHMC) nesta quarta-feira (26), a instituição afirmou prestar toda a assistência necessária à família, destacando que a documentação solicitada foi entregue com celeridade e que os procedimentos médicos realizados estão devidamente registrados.
No entanto, em entrevista com o pai de Leonardo, ele nega as informações apresentadas pela FHMC e afirma que, até o momento, não recebeu nenhum tipo de contato ou suporte por parte do hospital ou do município.
“Não sei que suporte estão prestando a minha família… sequer nos mandaram uma mensagem!!!”, declarou o pai, expressando frustração e indignação com a falta de apoio após a trágica perda do filho.
Em sua nota, a FHMC reforça que a responsabilidade pela conduta médica é individual e que os órgãos competentes, como os Conselhos de Classe e o Poder Judiciário, são responsáveis por conduzir eventuais investigações. A Fundação também lamentou a postura de parte da imprensa que, segundo eles, teria divulgado apenas uma versão do caso sem buscar informações completas.
A seguir, a nota de esclarecimento emitida pela FHMC:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Fundação Hospitalar Municipal de Canelinha (FHMC) vem a público prestar esclarecimentos sobre o ocorrido com a criança (LMB) no dia 16/02/2025, expressando nosso profundo pesar e solidariedade à família neste momento difícil.
Desde o primeiro contato dos familiares com a unidade, toda a documentação solicitada foi disponibilizada dentro de 1 hora após a solicitação. Ressaltamos que a legislação estabelece um prazo de até 20 dias para a entrega de prontuários médicos, porém, considerando a delicadeza do caso, buscamos garantir a máxima celeridade e transparência.
Quanto à conduta médica, informamos que todos os atendimentos prestados estão rigorosamente registrados nos prontuários, incluindo as medicações prescritas e os procedimentos adotados.
Importante esclarecer que a direção hospitalar não possui competência para interferir ou julgar protocolos médicos, cabendo aos órgãos responsáveis a devida apuração, caso necessário.
Frisa-se, a FHMC tem como compromisso garantir que o atendimento prestado à população seja sempre humanizado, ético e pautado nas melhores práticas assistenciais, mantendo de forma contínua o atendimento à saúde e o bem-estar da comunidade.
Reafirmamos que a responsabilidade médica é individual e deve ser avaliada por meio dos trâmites adequados, como determina a legislação vigente. Nesse sentido, cabe aos órgãos competentes, como os Conselhos de Classe e o Poder Judiciário, são os responsáveis por conduzir eventuais investigações e julgamentos técnicos.
Lamentamos, ainda, a postura de parte da imprensa que, antes de ouvir a unidade hospitalar, divulgou apenas a versão de um dos envolvidos, sem buscar informações completas e imparciais.
Reiteramos nosso compromisso com a transparência e permanecemos à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Ainda, a FHMC reafirma que está prestando todo o suporte necessário à família, fornecendo prontamente os documentos solicitados e se colocando à disposição para auxiliar no que for possível.
Por fim, não há palavras que possam expressar a dor da perda de um ente querido, especialmente de uma criança. Sentimos profundamente pelo ocorrido e NOS SOLIDARIZAMOS COM A FAMÍLIA NESTE MOMENTO DE IMENSA DOR.
Canelinha, 26 de fevereiro de 2025.
ANDRÉ MARTINS DOMINGUES
Diretor da Fundação Hospitalar Municipal de Canelinha.
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