O desfecho trágico de um crime hediondo ocorrido em julho de 2022 foi selado na quarta-feira (22) com a sentença de 62 anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime fechado para Kelber Henrique Pereira, de 30 anos. O homem foi considerado culpado pelo assassinato brutal de sua companheira, Jéssica Mayara Ballock, de 23 anos, e do filho do casal, Théo Pereira, de apenas três meses.
O júri popular, após cuidadosa deliberação, identificou Kelber como o responsável pelos terríveis atos que chocaram a cidade de Blumenau, no Vale do Itajaí, Santa Catarina. Os crimes incluíram feminicídio, homicídio qualificado e apropriação indébita do veículo utilizado para a fuga do criminoso.
O cenário macabro foi revelado durante a audiência, onde se destacou que Kelber asfixiou Jéssica enquanto ela dormia e a agrediu com facadas no pescoço. O filho mais novo, Théo, foi vítima do mesmo destino cruel. As investigações apontaram que o crime aconteceu após o consumo de cocaína por parte do agressor.
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O delegado Ronnie Esteves relatou que o assassinato ocorreu depois que a esposa pediu que Kelber parasse de consumir a droga. Após jogar parte da substância fora, a família foi dormir, mas na madrugada, Kelber atacou brutalmente a esposa e, em seguida, o bebê Théo.
O relato policial detalha o desespero do acusado, que, ao perceber a gravidade de seus atos, decidiu "terminar o serviço", tirando também a vida do filho mais novo. O criminoso fugiu com o outro filho do casal, mas foi localizado em Minas Gerais pelos avós paternos, sem ferimentos.
A sentença, que impede Kelber de apelar em liberdade, representa um fechamento judicial para um caso que deixou a comunidade em choque. No entanto, as repercussões emocionais e a cicatriz deixada por esse trágico evento continuarão a ecoar para os envolvidos e para a sociedade.
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