Um julgamento marcante em Urussanga resultou na condenação de um homem a 47 anos de prisão pelo assassinato brutal de sua ex-companheira em junho de 2023, em Morro da Fumaça. O Tribunal do Júri reconheceu a gravidade do crime, que foi impulsionado por ciúmes e executado com extrema violência.
O trágico incidente começou quando a mulher recebeu uma ligação e negou ao ex-companheiro o acesso ao seu celular. A recusa desencadeou uma série de agressões. O acusado pegou uma faca e arrombou a porta do quarto onde a vítima se refugiava com seus dois filhos pequenos, de três e seis anos. Durante a invasão, ele desferiu golpes que atingiram o pescoço e a mão da mulher.
À noite, após conseguir acessar o celular da vítima, o homem atacou-a novamente no pátio da residência. Ele aplicou um mata-leão antes de esfaqueá-la repetidamente com uma faca de serra e um amolador de facas. Os filhos e vizinhos testemunharam a cena horrorizados, com alguns vizinhos tentando, sem sucesso, intervir para salvar a mulher.
O Ministério Público, representado pelo Promotor de Justiça Elias Albino de Medeiros Sobrinho, sustentou a acusação com base em quatro qualificadoras: motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima, meio cruel e feminicídio. A corte aceitou todas as qualificadoras, resultando na condenação do réu.
O condenado, que já estava preso preventivamente, foi considerado culpado em todas as instâncias do julgamento e não poderá recorrer em liberdade. Este caso ressalta a gravidade da violência doméstica e a necessidade de medidas rigorosas para proteger as vítimas e punir os agressores.
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