A catarinense Jéssica Stapazzolo Custodio de Lima, de 33 anos, foi encontrada morta a facadas no apartamento onde morava, em Castelnuovo del Garda, região de Verona, no norte da Itália. O caso, ocorrido entre os dias 27 e 28 de outubro, chocou a comunidade local e ganhou ampla repercussão na imprensa italiana.
De acordo com as autoridades, o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, também brasileiro. Ele teria acionado a polícia afirmando que pretendia tirar a própria vida e, durante a conversa com os agentes, confessou parcialmente o homicídio. Ao chegarem ao endereço do casal, os policiais encontraram o corpo de Jéssica com múltiplas perfurações de faca.
O prefeito de Castelnuovo del Garda, Davide Sandrini, lamentou o crime nas redes sociais. “Jéssica Custodio de Lima Stapazzolo foi assassinada brutalmente. Uma mulher, uma mãe, uma vida interrompida por uma violência que não podemos e não devemos mais aceitar como um fato policial”, escreveu. Ele reforçou ainda o compromisso do município no combate à violência contra as mulheres, destacando que é preciso “encarar a realidade e agir juntos” diante de tragédias como essa.
Natural de Içara, no Sul de Santa Catarina, Jéssica tinha dupla nacionalidade brasileira e italiana e vivia há vários anos na Europa. Ela deixou uma filha, fruto de um relacionamento anterior, e já havia denunciado o companheiro por agressões e maus-tratos. Em 2024, o suspeito também foi acusado de estuprar a irmã da vítima.
As investigações continuam sob responsabilidade da polícia italiana, que aguarda os laudos periciais para esclarecer as circunstâncias exatas da morte e definir os próximos passos do processo judicial.
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