A família do pequeno tubaronense Joaquim de Oliveira Fogaça, de dois anos, começou a semana com motivos para comemorar. Após exames, o menino apresentou anticorpos adquiridos através da amamentação. A mãe Maryucha Miranda de Oliveira, profissional de saúde, recebeu duas doses da vacina AstraZeneca.
Maryucha conta que, como profissional da saúde, sabia da possibilidade de que o filho pudesse receber os anticorpos através do leite materno.
"Acompanhamos o caso da médica Talita que, após tomar a vacina enquanto gestante, seu filho nasceu com anticorpos. Então, resolvemos estender a amamentação até que tivesse tomado as duas vacinas e recebemos essa grata notícia. Deu certo", revela a mãe de Joaquim. A história da médica Talita foi trazida com exclusividade pelo Diário do Sul.
Maryucha conta que o filho luta contra uma doença que baixa sua imunidade. "Por isso, esperava muito que ele pudesse ter os anticorpos contra a covid-19. É mais uma proteção. Sabemos da importância que o leite materno tem. Fico muito feliz de ter conseguido amamentá-lo até mais de dois anos e, agora, comemoramos o resultado do exame", fala a mãe.
No exame ao qual Joaquim foi submetido, foram analisadas duas variantes. Para a variante do Brasil, o menino está imunizado. "Conversamos com alguns profissionais da saúde, entre eles um infectologista, que nos explicou que os anticorpos da mãe passaram para o Joaquim na amamentação. Os títulos são relativamente baixos, mas ajudam. Podemos dizer que ele apresenta os anticorpos no limite, já que a referência é 19% e ele apresenta 20%", diz o pai de Joaquim, Luiz Henrique Fogaça.
Comemoração
De acordo com Maryucha, o resultado do exame foi motivo de comemoração. "Por isso, reforço a importância do aleitamento materno e, agora, ainda mais, sobre a importância da imunização. Sabemos que amamentar nem sempre é fácil. Mas os benefícios são inúmeros e o resultado é grandioso. Sempre seguimos pela fé e isso foi mais uma vitória", revela a mãe.
COM INFORMAÇÕES DO DIARIO DO SUL
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